Moda Conceitual e Moda Comercial, quais as diferenças?
- Nathália Farias
- 4 de abr. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de out. de 2018
Fazer moda, é fazer arte! Essa arte pode ser tanto conceitual, quanto comercial. A Moda Conceitual trás o conceito, o lado artístico da marca a ser mostrada, e a Moda Comercial trás a comercialização, a geração de lucro, as vendas para a marca.

Falar de moda comercial pode ser considerado fácil. A moda comercial está presente nas ruas, lojas, vitrines, nas pessoas, em todos os lugares pelo mundo todo. Como já dito em minha primeira entrevista ao Observatório - Portal de Notícias Cerrado, o que compõe a moda comercial são peças mais simples, não só de roupas, mas acessórios também, que podem ser usadas em sociedade sem causar o impacto de estranheza, é a moda dentro dos padrões da normalidade que aparecerá em tendência no comércio.
É pensada para vendas, geração de lucro e comercialização, mas para que seja vendida e exposta ao público, a moda comercial entra em apresentação nos desfiles conceituais, cativando consumidores com algo mais normal para ser consumida em sociedade. Link para saber mais à respeito da minha entrevista sobre Moda Conceitual X Moda Comercial, abaixo:



''A moda viu o conceitual como estratégia para elaborar criações e alguns estilistas, em sua maioria, utilizam a moda conceitual para expressar suas ideias, seus conceitos, criatividade, para inspirar, criar tendências e para o público refletir''
Quanto a moda conceitual, o próprio nome já diz, é a moda que trás conceito, mostra o lado artístico, o cultural. Surgiu na década de 60 com inspiração na Arte Conceitual e considerava a história e o conceito os aspectos mais importantes por trás de uma obra artística. A partir daí, a moda viu o conceitual como estratégia para elaborar criações e alguns estilistas, em sua maioria, utilizam a moda conceitual para expressar em desfiles suas ideias, seus conceitos, criatividade, para inspirar, criar tendências e para o público refletir sobre a mensagem que os desfiles querem transmitir. Portanto, entende-se que a moda conceitual não é feita para ser consumida, mas sim para inspirar e criar tendências.

Para saber mais sobre Paco Peregrín e Alien Dolls Editorial: https://trendland.com/paco-peregrin-alien-dolls/



Para finalizar a matéria, uma frase que mostra com clareza a definição do conceitual, do estilista britânico Alexander McQueen, falecido em 2010, que foi um dos principais seguidores de moda conceitual e criador dos sapatos extravagantes da cantora Lady Gaga:
“Meus desfiles eram provocantes por uma razão: a necessidade de se fazer notar. Eu não preciso mais fazer isso, mas ainda acredito que tenho os meus 20 minutos para chamar a atenção das pessoas. Você pode não gostar do que faço, mas ao menos o que faço leva você a pensar.” - Alexander McQueen



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